Em resposta a emails de algumas pessoas que querem investir no mercado imobiliário seja para morar ou para alugar , mas se deparam com alguns questionamentos, cujo o tema está no auge das rodas de economistas, corretores, investidores e especuladores. " Bolha Imobiliária".
Gostaria de expor alguns fatores que julgo ser relevante na hora da decisão em comprar ou não um imóvel.
O objetivo é ajudar já que o tema é um assunto que está longe de se esgotar.
Exponho palavras de pessoas cujo a opinião tem peso no mercado e que não acreditam em uma bolha imobiliária.
Como exemplo : O diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, ele descartou a possibilidade de o Brasil caminhar para uma crise de subprime, semelhante à ocorrida nos Estados Unidos entre 2008 e 2009.
"Não há bolha imobiliária no Brasil. Não temos elementos que caracterizem bolha", disse.
Durante divulgação do Relatório de Estabilidade Financeira (REF) , Meirelles afirmou que no Brasil não existe segunda hipoteca e destacou que mais de 90% dos imóveis é para moradia própria. Ele também afirmou que o crédito imobiliário no País, comparado a outras economias, ainda é pequeno.
Em uma simulação, o BC observou que se houvesse uma queda de 33% nos preços dos imóveis entre um dia e outro, o sistema não passaria por insolvência.
"Esse exercício é um pouco para mostrar que se houvesse hecatombe dos preços, mesmo assim as instituições financeiras são capazes de absorver também esse choque", argumentou. "O aumento dos preços dos imóveis tem sido compatível com crescimento da renda, não há descolamento", defendeu.
Meirelles afirmou ainda que os dados compilados pela autoridade monetária permitem até mesmo se vislumbrar uma maior estabilização dos preços de imóveis.
Para Rodrigo Machado, sócio da corretora XP Investimentos, o mercado imobiliário está longe de viver uma situação de bolha. “Bolhas pressupõem alavancagem dos investidores, que pressupõem endividamento”, observa. “Mas o endividamento ainda é baixo no Brasil, com o crédito imobiliário ainda representando menos de 6% do PIB.”
Pesquisa Global de Opinião dos Investidores
relata que os investidores brasileiros parecem não estar muito preocupado com rumores de que uma possível bolha imobiliária estaria se formando no mercado imobiliário nacional. de acordo com a Pesquisa Global de Opinião dos Investidores - 2014 da Franklin Templeton, 23% dos investidores brasileiros acham que os imóveis serão a melhor aplicação dos próximo 10 anos.
O numero ficou em linha com as respostas do ano anterior e foi o melhor resultado entre as expectativas para os próximos 10 anos.
Um estudo exclusivo da Consultoria Bain&Company dá bons argumentos para quem não vê nada de anormal no mercado imobiliário brasileiro.
Rodolfo Spielmann, sócio da Bain e coordenador do estudo.
Ao analisar os indicadores em conjunto, a conclusão da consultoria é que não há bolha aqui. Mas há números vistos como “preocupantes” — que podem complicar a situação do mercado nos próximos anos.
Do lado positivo, a Bain destaca as condições do crédito imobiliário no Brasil. O volume de financiamentos cresceu de forma acelerada nos últimos oito anos: passou de 3 bilhões de dólares, em 2004, para quase 83 bilhões, em 2012. Ainda assim, representa apenas 6% do produto interno bruto, um dos menores percentuais do mundo
Nos países que passaram por bolhas imobiliárias e fazem parte do estudo da Bain — Espanha, Estados Unidos, Irlanda, Portugal e Reino Unido —, a proporção média é de 76%. Além disso, os bancos brasileiros continuam rigorosos ao emprestar.
Exigem, em geral, uma entrada de quase 40% do valor do imóvel — lá fora, era comum que o cliente levasse 100% e um troco para reformar e decorar a nova casa — e oferecem prazos de pagamento do crédito inferiores a 30 anos (na Espanha, o prazo máximo chegou a 50 anos).
Os juros por aqui são muito maiores do que lá fora. E não há sinais como houve la fora de que os bancos estejam dispostos a sair emprestando sem critério.
www.joelmalima.com.br
Gostaria de expor alguns fatores que julgo ser relevante na hora da decisão em comprar ou não um imóvel.
O objetivo é ajudar já que o tema é um assunto que está longe de se esgotar.
Exponho palavras de pessoas cujo a opinião tem peso no mercado e que não acreditam em uma bolha imobiliária.
Como exemplo : O diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, ele descartou a possibilidade de o Brasil caminhar para uma crise de subprime, semelhante à ocorrida nos Estados Unidos entre 2008 e 2009.
"Não há bolha imobiliária no Brasil. Não temos elementos que caracterizem bolha", disse.
Durante divulgação do Relatório de Estabilidade Financeira (REF) , Meirelles afirmou que no Brasil não existe segunda hipoteca e destacou que mais de 90% dos imóveis é para moradia própria. Ele também afirmou que o crédito imobiliário no País, comparado a outras economias, ainda é pequeno.
Em uma simulação, o BC observou que se houvesse uma queda de 33% nos preços dos imóveis entre um dia e outro, o sistema não passaria por insolvência.
"Esse exercício é um pouco para mostrar que se houvesse hecatombe dos preços, mesmo assim as instituições financeiras são capazes de absorver também esse choque", argumentou. "O aumento dos preços dos imóveis tem sido compatível com crescimento da renda, não há descolamento", defendeu.
Meirelles afirmou ainda que os dados compilados pela autoridade monetária permitem até mesmo se vislumbrar uma maior estabilização dos preços de imóveis.
Para Rodrigo Machado, sócio da corretora XP Investimentos, o mercado imobiliário está longe de viver uma situação de bolha. “Bolhas pressupõem alavancagem dos investidores, que pressupõem endividamento”, observa. “Mas o endividamento ainda é baixo no Brasil, com o crédito imobiliário ainda representando menos de 6% do PIB.”
Pesquisa Global de Opinião dos Investidores
relata que os investidores brasileiros parecem não estar muito preocupado com rumores de que uma possível bolha imobiliária estaria se formando no mercado imobiliário nacional. de acordo com a Pesquisa Global de Opinião dos Investidores - 2014 da Franklin Templeton, 23% dos investidores brasileiros acham que os imóveis serão a melhor aplicação dos próximo 10 anos.
O numero ficou em linha com as respostas do ano anterior e foi o melhor resultado entre as expectativas para os próximos 10 anos.
Um estudo exclusivo da Consultoria Bain&Company dá bons argumentos para quem não vê nada de anormal no mercado imobiliário brasileiro.
Rodolfo Spielmann, sócio da Bain e coordenador do estudo.
Ao analisar os indicadores em conjunto, a conclusão da consultoria é que não há bolha aqui. Mas há números vistos como “preocupantes” — que podem complicar a situação do mercado nos próximos anos.
Do lado positivo, a Bain destaca as condições do crédito imobiliário no Brasil. O volume de financiamentos cresceu de forma acelerada nos últimos oito anos: passou de 3 bilhões de dólares, em 2004, para quase 83 bilhões, em 2012. Ainda assim, representa apenas 6% do produto interno bruto, um dos menores percentuais do mundo
Nos países que passaram por bolhas imobiliárias e fazem parte do estudo da Bain — Espanha, Estados Unidos, Irlanda, Portugal e Reino Unido —, a proporção média é de 76%. Além disso, os bancos brasileiros continuam rigorosos ao emprestar.
Exigem, em geral, uma entrada de quase 40% do valor do imóvel — lá fora, era comum que o cliente levasse 100% e um troco para reformar e decorar a nova casa — e oferecem prazos de pagamento do crédito inferiores a 30 anos (na Espanha, o prazo máximo chegou a 50 anos).
Os juros por aqui são muito maiores do que lá fora. E não há sinais como houve la fora de que os bancos estejam dispostos a sair emprestando sem critério.
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